Despenha-se o poeta no vórtice
Qual sarça onde a palavra nasce
E reina. E arde labareda
Feita carne. E lume.
E o olhar rodopia.
Cascata de fogo
E água.
Agora é chama. Que reclama.
E se evapora na distância.
E na ausência-presença
Que se cuida. E guarda.
Poema
Que sendo quase-nada
Se declina. E se proclama
Sinfonia.
Manuel Veiga
—
Lido e produzido por Rui Diniz
Música:
Ray Montford – “May it begin”
Magnatune.com
Como as palavras se podem dizer até Sinfonia…
GostarLiked by 1 person
Lindo!
GostarLiked by 1 person
Sigo a poesia de Manuel Veiga faz alguns anos, e é muito agradável ouvir aqui pela excelente voz de Rui Diniz . muitos parabéns aos dois! 🙂
GostarLiked by 1 person
Uma só palavra, LINDO!
GostarLiked by 1 person
Que bela dicção em duplo sentido. Bravíssimos!
GostarLiked by 1 person