Sobre os telhados
deixam ficar nuvens
e densas poeiras.
A quem falam
quando iluminam as palavras
de tão quebradiça luz?
Falta por ali,
numa ou noutra sílaba, um pássaro
ou uma fonte que cante.
Não dão conta. Falam de um sol
que afunda todas as raízes
na sombra.
Alimentam-na.
Lídia Borges
Gostei de ouvir o teu poema aqui, com imagens a ilustrá-lo.
Um beijo.
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